17 de agosto de 2008

tolerância

Será possível que, dentro da tolerância que pensamos ter, nos sintamos intolerantes?
O convívio com os outros é uma mistura de sentimentos bons e maus que se devem conjugar de lá para cá e de cá para lá, o que construimos do nosso espaço não pode ser invasivo do espaço dos outros mas, também não pode ser tão mole e amorfo a ponto de se submeter à vontade dos demais.
Será que quando nos sentimos invadidos é a nossa intolerância a falar?

4 comentários:

Anónimo disse...

Oh amiga.... isso não correu bem??????

Raquel Costa disse...

ohh, não é nada disso!!!
Apenas pensamentos que me ocorrem perante algumas situações nem sempre directamente comigo, dão-me que pensar... ponderar sobre a existencia humana no seu convivio!

sónia disse...

E que pensamento! Dá que pensar LOL!
Realmente os extremos são maus: a intolerância e a permissividade nunca serão favoráveis nas relações interpessoais que considero, às vezes, difíceis de gerir.
Quando nos sentimos invadidos é porque alguém pisou os nossos calos. E com "pisar os calos" quero dizer a nossa intimidade que é só nossa e guardamos como um segredo só nosso. Se o quisermos contar, contamos. Se o quisermos guardar, guardamos e ninguém tem nada a ver com isso. Não me parece que seja intolerância, mas, sim, a nossa liberdade a falar.
Mais uma vez a fotografia... É a mesma que trabalhaste?
bj

Raquel Costa disse...

A fotografia é outra, esta foi tirada no Alentejo, nestas últimas férias, a um pormenor de uns liquens, apenas "puxei" os contrastes.
Quanto ao pensamento...
é algo que pondero frequentemente, não sei se por insegurança minha ou por excesso... Lol.