1 de outubro de 2023

Alice Vieira

 

Alice Vieira fotografada no ano passado na Ericeira, MIGUEL MANSO in Público 

Que prazer conhecer pessoalmente Alice Vieira!

Um nome - Alice Vieira - de sempre nas minhas fugas de leitura. Adorável, simples, inesperada, cheia de graça.

Uma "menina" mais crescida que eu em idade mas... muuuuiiito mais nova na maneira de ser e estar. Fala como escreve e escreve como fala, de rajada e em contínuo, tudo tem sentido, tudo nos enternece, tudo com uma boa disposição que nos contagia.

Obrigada Alice por estar presente com todos os sonhos partilhados num fim de tarde inesperado.

Tenho em projecto reler alguns dos livros que já li e ler alguns que ainda não conheço. Agora, depois de a  ter conhecido e saber do sonho de fugir, toda a leitura tem um rosto vivo que dá um sentido e uma maneira de ler com outra entoação, com vida.

Obrigada Alice Vieira!


8 de agosto de 2018

Momentos

Em período de início férias partidas com algum trabalho, os níveis de descontração sobem um pouco e os níveis das defesas descem. Estou mais vulnerável a situações de stress, de "invasão de espaço", de conflito, as interpretações imediatas são mais ofensivas e a vontade de agradar torna-se menos activa. Fico também menos tolerante e provavelmente mais agressiva.
Sinto maior agressividade em mim e nos outros.


3 de agosto de 2018

Centro Social e Paroquial de S. Pedro e S. João do Estoril

Há muito que penso em escrever sobre o CSPSPSJE.
Quero tornar mais público o serviço de excelência que me têm prestado ao longo destes últimos anos. Refiro "me" porque é assim! A tudo o que tenho referenciado que estou em alguma aflição me é concedido na hora.
Com o meu pai foi sempre com tanto cuidado e carinho que o atenderam, quer nos cuidados domiciliários quer no Centro de Dia, toda a evolução da doença foi acompanhada por todos com atenção e dedicação até ao fim. 
Sei bem do enorme esforço físico das funcionárias que prestam o serviço e do enorme esforço logístico para atender os pedidos que lhes chegam.
Tenho visitado inúmeros centros de dia e lares, sobretudo na área da grande Lisboa e nada se compara ao Centro Social e Paroquial de S. Pedro e S. João do Estoril.
Mesmo agora, por indisponibilidade minha, me foi facilitado um serviço de assistência simples à minha mãe. Sabendo eu da falta de pessoal inerente à época do ano, prestes a desistir do pedido que fiz, recebo um telefonema a dizer que sim, sempre com a máxima delicadeza e, posso mesmo dizer, Amizade.

Obrigada a todos pela Alegria com que conduzem este Centro e os anos de vida com qualidade que proporcionaram ao meu pai e, por todas as vezes que precisei de um desabafo, sempre encontrei uma conversa afável e atenta! 

Não vou citar nomes pois tenho todo o staff em conta e consideração, alguns não conheço pessoalmente mas sei que estão presentes e, por isso, poderia incorrer em falta não citando algumas pessoas, assim fica um Agradecimento colectivo sincero e sentido!

OBRIGADA!
Raquel

17 de agosto de 2017

suportar ausências

Quando perdemos alguém ou estamos prestes a perder alguém ou... alguém que ainda não perdemos já se perdeu...
...sentimos momentos de grande vazio interior, de desorientação, sentimos sem sentido... com vontade de acabar com muito do que temos, de sair, de perder, de reorientar, de precipitar...
somos feitos de altos e baixos, de amores e desamores, de razão e coração.

"A Razão e a Paixão são o leme e as velas da alma navegante. Sem ambos, ficarias à deriva ou parado no meio do mar.
Se a Razão governar sozinha, será uma força limitadora. E uma Paixão Ignorada é uma chama que arde até sua própria destruição."

Khalil Gibrain

É no equilíbrio das duas que se alcança o EU connosco e com os outros, estejam eles presentes ou não!
A Bonança após a Tormenta é sempre certa, devemos ter a calma e a confiança de que vai chegar, independentemente do tempo que não entendamos estar a demorar mais do que achamos que devia.

21 de julho de 2017

angústias

...não sei o que trás mais angústia, se carregar em silêncio uma culpa que não se tem se... a raiva de saber nula essa culpa e não poder emitir um som!

4 de julho de 2017

comunicação

Vivemos numa época em que a comunicação é feita a torto e a direito através das redes sociais, através dos meios de comunicação electrónicos, através do "etéreo"...
As pessoas estão a ficar sem "olhos nos olhos", sem toque, sem abraço...
Os "convívios" são feitos a partir das cadeiras de cada um no conforto do lar, onde indivíduos permanecem indivíduos por detrás de um ecân maior ou menor...
Por outro lado, acho que nunca houve tanta comunicação, tanto convívio... embora tudo à distancia dum click.
Os risos são individuais mas sinceros, as preocupações são surdas mas sofridas e, na maioria, mudas. As notícias nunca correram tanto e tão rápido.

Continuo a não tapar os olhos ao sol mas... já aderi ao ecrân, à conversa surda/muda que, por acaso (ou não), atinge tanta gente. Apesar de tudo continuo um "animal social" em que o convívio directo, o contacto visual, o toque do abraço me são fundamentais e dos quais não tenciono prescindir na vida que ainda tenho pela frente!

7 de junho de 2017

energias

há pessoas que entram na nossa vida devagarinho sempre a pedir licença... outras apenas invadem o espaço e ficam!