Duas pessoas tão iguais para mim e tão diferentes comigo.
Para um tenho que procurar as palavras para dizer o que não
é preciso e para outro tenho que procurar as ausências das palavras que precisa
ouvir constantemente mas recusa.
Com um às vezes falo demais, com o outro de menos. Com um
devia ralhar e ralho com o que não devia.
É um balanço de equilíbrio que vou encontrando ao longo dos
anos… tenho que me equilibrar...
Já não sei o que pensar ou fazer apenas por mim. Recorro a cada um de forma tão diferente mas sempre tão igual.
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